Não passou nem um mês da morte do jovem mapuche Camilo Catrillanca – sua morte foi antecedida pelo assassinato de mais dois jovens lutadores – e o regime cívico militar e seu governo anti-operário tirou a vida de outro lutador. O dirigente sindical Alex Muñoz García, foi encontrado sem vida no domingo passado, dia 09/12 em sua casa. O companheiro dirigia um sindicato da empresa PanelesArauco de Teno, que pertence à família Angelini. Alex se encontrava fazendo pedidos à empresa na qual trabalhava por conta das condições trabalhistas que tinham colocado em perigo a vida dos trabalhadores depois de explosões na empresa. Um companheiro próximo dele disse para imprensa que no interior da agrupação “Despierta La montaña” (Desperte a montanha, NdeT), que o companheiro compunha, tinham medo que acontecesse alguma coisa similar com Alex como aconteceu em Puchucavi, se referindo ao assassinato, encoberto como um suicídio, de Alejandro Castro.
Chega! O governo, sob comando de Trump, vem perpetuando uma sequência de mortes para escarmentar todos os setores que “ousem” questionar seus planos de ataque contra os trabalhadores.
Tribunais operários e populares para julgar e punir todos os assassinos de Alex Muñoz, Camilo Catrillanca, Kevin Garrido, Alejandro Castro, Juan Pablo Jiménez e todos nossos mártires!
Liberdade de todos os presos políticos!
Comitês de autodefesa das organizações operárias e estudantis para nos defender da repressão!
De todas as organizações dos trabalhadores e dos estudantes é preciso tomar essa bandeira de luta dentro de nossas demandas! Da CCT, a MECEM (Movimento de Estudantes Contra a Educação de Mercado, NdT), é preciso organizar ações nos locais de trabalho e estudo para avançar na Greve Geral revolucionária, único caminho para derrotar o ataque do governo.
Correspondente
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