Os renegados do trotskismo, muito longe dos operários explorados e os oprimidos cubanos, participaram de um seminário sobre Leon Trotsky em Havana, organizado pelo governo dos novos ricos do Partido Comunista
Os ex-trotskistas utilizam o limpo legado do trotskismo para encobrir o stalinismo que entregou Cuba ao imperialismo
Entre os dias 6 e 8 de maio se realizou em Cuba o “Encontro Acadêmico Internacional ‘Leon Trotsky: vida e contemporaneidade. Uma abordagem crítica. ‘. Uma homenagem ao Centenário da Internacional Comunista. ”. Tal encontro foi convocado pelo Instituto Cubano de Investigação Cultural “Juan Marinello”, a cargo do pesquisador Frank Gracía Hernandez, que depende do Ministério da Cultura de Cuba e tem o aval do Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.
Não estamos diante de um encontro independente sobre a vida do camarada Trotsky, realizado por trabalhadores nem organizações operárias e estudantis. Não foram convidados pelo centro de estudantes de alguma universidade cubana, que são leais seguidores da nova burguesia castrista.
Os participantes, que pertencem quase que inteiramente ao leque de renegados do trotskismo, participaram de um evento que foi organizado oficialmente pelo governo castrista que hoje utiliza e falsifica a figura de Trotsky para se encobrir com um manto “vermelho”. Faz isso depois de entregar Cuba, o último estado operário do planeta, ao imperialismo, enquanto os novos ricos do Partido Comunista Cubano já disfrutam de seu direito à herança, à propriedade da terra e às ações e cargos nos diretórios das grandes empresas transnacionais instaladas na ilha.
São estes os que deram instruções a um par de professores universitários para que façam uma aula e coloquem seus subordinados a falar de “seu Trotsky”. Disso se tratou essa reunião: de transformar um dos grandes revolucionários do século XX em um ícone inofensivo, em uma personalidade mais do movimento marxista. Uma verdadeira falácia e falsificação do combate do bolchevismo contra seus traidores no século passado.
Foi assim, que em uma sala de aula se juntaram somente 40 pessoas. Nem um único operário cubano, nem um estudante universitário, o que significa que este evento foi proscrito para eles. E chamam isso, ostentado sua audácia, de “o trotskismo chegou em Cuba”.
Deste encontro participaram pesquisadores das instituições do regime cubano e professores de universidades da América Latina e EUA. Também participou ÉricToussaint, um dos fundadores do Fórum Social Mundial e assessor de governos burgueses como o de Kirchner, Chávez, Dilma e até da ONU.
Além disso, estiveram presentes representantes da Casa Museu León Trotsky do México, o lugar onde Trotsky foi assassinado pelo sicário stalinista Mercader... Paradoxalmente, os administradores desta “Casa Museu” não tiveram problemas em ser parte deste seminário convocado pelo castrismo, que recebeu com honras o assassino de Trotsky em Cuba.
Tampouco faltou Paul Le Blanc (ex-militante da ISSO dos EUA) e Dan La Botz dos “Socialistas Democráticos da América” (DAS) de Bernie Sanders, a esquerda dos açougueiros do partido Democrata imperialista ianque, de tão boa que são suas relações com os Castro. Que socialdemocratas do imperialismo ianque e da City de Wall Street queiram homenagear Trotsky é uma enorme canalhada stalinista, que os que ali estiveram presentes deram seu aval entusiasta.
Da mesma forma estiveram presentes dirigentes de distintas correntes dos renegados do trotskismo como Movimento dos Trabalhadores Socialistas, o grupo do PTS da Argentina no México; o SWP inglês; o Partido Socialismo e Liberdade da Venezuela e a UIT-CI; a Corrente Marxista Internacional dirigida por Alan Woods; o DIP da Turquia e o Grupo Renascimento Operário Revolucionário da França (estes últimos ligados ao Partido Obrero da Argentina).
Insistimos, foi este encontro um fórum-debate onde se expuseram as posições do trotskismo diante de centenas e milhares de trabalhadores e estudantes cubanos? De nenhuma forma. Foi uma reunião dos novos ricos do Partido Comunista Cubano com uns 40 renegados do trotskismo.
Os ex-trotskistas foram a Cuba legitimar e cobrir as costas do castrismo, ocultando a restauração capitalista que está se consumando na ilha, como resultado do pacto que os Castro selaram com Obama. Silenciam que em Cuba se reestabeleceu a propriedade privada, enquanto preparam a ilha para instalação de maquilas. Assim, se começou a construir a zona franca – livre de impostos – do Porto Mariel a serviço das transnacionais. Enquanto isso, os negócios da nova burguesia cubana, associada ao imperialismo no turismo, na mineração do níquel, no petróleo, etc., vão de vento em popa, enquanto os operários cubanos ganham miseráveis 18 dólares de salário mensal.
Os convidados de havana não foram sublevar os operários cubanos contra a restauração capitalista. Não foram chamar a unidade da classe operária com os povos oprimidos da América Latina contra o imperialismo e para romper com as covardes burguesias nativas aliadas ao castrismo que, como Morales, Maduro, Kirchner e Lula, hoje estão submetidas e de joelhos ao saqueio ianque do subcontinente. Nada disso.
Isso que aconteceu em Cuba não é nada novo. Na segunda metade da década de 80, grupos de renegados do trotskismo viajavam a Moscou para sustentar e legitimar pela esquerda a Gorbachov, o agente direto dos EUA e Inglaterra na URSS, que com sua política de “perestroika” (abertura econômica) e “glasnost” (abertura política) começava a entregar o estado operário ao imperialismo mundial.
A verdade é que o stalinismo cubano está muito longe de querer impor a restauração capitalista com uma abertura política que descomprima a terrível situação das massas. Pelo contrário, esta abertura está sendo imposta com o garrote do partido-exército e da camarilha burguesa que o controla. Seus convidados a esse “encontro” dãqo uma pincelada de “glasnost” neste regime bonapartista e antioperário que restaura o capitalismo.
Em 1989 as correntes pablistas e os grupos de renegados do trotskismo, totalmente submetidos ao stalinismo no ocidente, viajavam para “aprender” da “rica experiência” – como eles mesmos diziam – de Gorbachov. Esta “experiência” terminou com a ex-burocracia stalinista da URSS se transformando em nova burguesia, saqueando a Rússia soviética, levando milhões de dólares ao exterior... à City de Londres, à Mônaco... enquanto que dividiam as empresas do estado a dentadas.
Em suas viagens a ex-URSS, estas correntes não faziam nada diferente do que faziam em seus países do Ocidente, onde estavam pendurados nas barras do stalinismo, com frentes eleitorais como na Argentina, sustentando seus pactos contrarrevolucionários de entrega da revolução como Esquipulas e Contadoras na América Central, apoiando seus governos e regimes neo-stalinistas e de colaboração de classes na África e submetidos aos PC da Europa imperialista, como estiveram desde a Segunda Guerra Mundial.
Esta é a tragédia que hoje querem ocultar das novas gerações de operários e jovens trotskistas e revolucionários do planeta. E é isso o que estão fazendo hoje em Cuba. Onde a nova burguesia castrista quer esconder seu latrocínio diante dos olhos das massas cubanas e latino-americanas. Encobre seus pactos e negócios com a Cargill, Coca Cola, o Bundesbank, a banca imperialista francesa, etc., trazendo esta delegação de usurpadores da IV Internacional para inclusive utilizar a figura de Trotsky com esse fim.
Os ex-trotskistas afirmam que com a realização deste seminário “o trotskismo chegou a Cuba”, quando os que chegaram foram seus entregadores. Eles foram apresentar Trotsky como uma personalidade inócua e inofensiva e “como um dirigente mais do movimento socialista”, sentado ao lado de Stálin, Mao, Tito e outras figuras stalinistas que o castrismo reivindica.
Alguns dos que estiveram ali, como é o caso do PTS, consideram que Cuba ainda segue sendo um estado operário deformado. O paradoxo deste setor dos participantes é que chegaram a Cuba, mas esconderam muito bem debaixo do tapete o programa trotskista da revolução política para derrotar a burocracia com métodos de guerra civil. Isso esteve colocado de forma aguda em Cuba e no continente americano durante todo um período revolucionário. O stalinismo cubano foi a garantia da “coexistência pacífica” em todo o continente e foi aquele que se dedicou a derrotar por dentro os processos revolucionários mais agudos. Assim aconteceu no Cone Sul, por exemplo com a tragédia da “via pacífica ao socialismo” no Chine nos anos 70, e com a entrega descarada das revoluções da Nicarágua e El Salvador nos anos 80.
Se os participantes nesse encontro tivessem falado da necessidade de derrotar a velha burocracia stalinista, hoje transformada em nova burguesia; se tivessem chamado a construir conselhos de operários e de soldados, sindicatos independentes para romper com todos os pactos que atam Cuba ao imperialismo e para acabar com essa nova classe de burgueses milionários cubanos; estas correntes seguramente teriam permanecido na “Casa Museu Benito Juárez”, mas sim teriam acabado em alguma prisão e, com sorte, teriam sido rapidamente deportados pelo castrismo. Mas os ex-trotskistas não foram a Havana para lutar pelo programa do trotskismo para enfrentar a política contrarrevolucionária do PC, nem levantar um curso de ação revolucionário aos operários cubanos.
Como veremos, o trotskismo não foi o que chegou a Cuba, mas sim o que fizeram seus liquidadores, que viajaram a Havana para prostrar-se diante do castro-stalinismo.
Um “seminário sobre Trotsky” onde se falsificou o programa do trotskismo e da IV Internacional
Nesse seminário, eles queriam fazer o trotskismo passar por mais uma "ala" ou "afluente" do movimento marxista em geral junto com Stalin, Gramsci e outros líderes do stalinismo no período do pós-guerra. Como afirma Frank García Hernández, o principal organizador deste evento, em um relatório do PTS da Argentina, publicado em 19/05: “Trotsky pertence ao sistema de ideias comunistas, a toda a teoria que Gramsci nos dá, Rosa Luxemburgo , Lenin, Marx, Mariátegui ”.
Esta é uma verdadeira falsificação para apagar o rio de sangue que existe entre o trotskismo e o stalinismo, o carrasco contrarrevolucionário da classe trabalhadora mundial.
O trotskismo era o bolchevismo na resistência contra o stalinismo e o flagelo burocrático que expropriou a revolução soviética, entregando-a então ao imperialismo. Ele lutou para recuperar a Terceira Internacional para acabar com a fraude do "socialismo em um país".
A IV Internacional lutou nos anos 1930 contra a sinistra política do stalinismo de fazer “frentes com a burguesia”, que levou Guerra Civil Espanholaà catástrofe, provocou a derrota da Revolução Francesa e permitiu a ascensão de Hitler na Alemanha. O trotskismo teve o mérito de ajustar o programa marxista diante de tal traição ao proletariado mundial e ao proletariado soviético em particular. Ele trouxe para a classe trabalhadora o programa de revolução política para derrubar a burocracia e transformar a URSS novamente em um bastião da revolução mundial, liquidando as regalias, privilégios e a própria burocracia, como uma excrescência do estado operário.
O grito da IV Internacional e do combate do trotskismo foi o chamado à guerra civil contra o flagelo stalinista, para "expulsar dos sovietes a burocracia e a nova aristocracia". A IV combateu para "democratizar os partidos soviéticos", para "acabar com a desigualdade salarial", "para derrubar a camarilha de Stalin e abrir o caminho para a revolução socialista internacional."
Nem mesmo Stalin se atreveu a falsificar Lenin de forma tão crua como esses renegados do trotskismo - junto com o castrismo - fazem com a figura de Trotsky.
Esse encontro de Havana, encapsulado em uma sala de aula de museu, só serviu para destruir o programa da IV Internacional, de combate contra o reformismo, contra as direções traidoras e as burocracias que estão na cabeça das organizações operárias.
No relatório que mencionamos acima, que o PTS a García Hernández, este representante do castrismo afirma: “Nos faltava Trotsky para entender o que aconteceu na União Soviética, porque nenhum dos referentes do marxismo que mencionei, assim como Che Guevara ou Fidel Castro, poderia, por diferentes motivos, dar uma explicação sistêmica do ocorrido. Trotsky tem a coragem de o ter feito desde 1936, a coragem de ter desenvolvido uma análise sociológica que não conhecíamos ... ”
Fidel Castro e o resto do stalinismo do pós-guerra nunca poderiam ter a mesma visão do trotskismo. Eles se dedicaram a destruí-lo, combatê-lo, massacrá-lo... como fizeram na URSS e no Ocidente. Em Cuba, eles expulsaram e reprimiram abertamente os trotskistas. Agora, quando não há mais vestígios das conquistas da revolução cubana alcançadas com a expropriação dos capitalistas, o castrismo se preocupa com a "análise sociológica" que Trotsky teria feito nos anos 1930. Mas dessa "análise sociológica" tornou-se um programa e uma política.
Na URSS, enquanto as conquistas da expropriação dos capitalistas eram mantidas, o flagelo stalinista os usurpara para seu próprio benefício e para estrangular a revolução mundial. Naquela reunião de Havana escondeu-se o programa do trotskismo para enfrentar essa anomalia e contradição “sociológica” do estado operário que era: “Viva a URSS! Viva a revolução socialista internacional! Stalin morra! ”… Isso também foi colocado como uma tarefa para Cuba durante décadas.
Os stalinistas cubanos pedem aos trotskistas "perdão" dentro de quatro paredes por tê-los perseguido ...
O carrasco se arrepende de ter cortado a garganta da vítima? Miserável!
O stalinismo a nível internacional fez algo mais sério do que perseguir os trotskistas cubanos. Ele esmagou a vanguarda revolucionária da URSS e da Terceira Internacional com sangue e fogo. Recebeu Mercader com honras em Havana... Pelo que se desculpam os assassinos do proletariado internacional, depois de liquidar fisicamente sua vanguarda? Os 40 trotskistas presentes em Havana entregaram o sangue de nossos mártires diante de seus algozes. Não os denunciaram perante a classe operária cubana e internacional... nem antes, nem durante, nem depois dessa conferência. Eles aceitaram as desculpas. Um cinismo que nós, revolucionários trotskistas, jamais endossaremos. Pelo sangue de nossos mártires não o faremos!
Como podemos ver, esta conferência, a portas fechadas, foi um show aberto de como os ex-trotskistas estão de joelhos diante do stalinismo.
Como pode ser que antes que o castrismo e o stalinismo perseguiam e massacravam militantes trotskistas em Cuba e internacionalmente, e agora eles "se desculpam" com eles? A resposta é simples. Os novos-ricos do PC sabem bem que os "trotskistas" de hoje não representam nenhum perigo para eles. Como se viu nesta conferência de Havana, eles estavam muito longe de clamar pela derrubada desta nova burguesia de novos ricos do stalinismo cubano. Eles levantam o mesmo programa do castrismo para apoiar Lula e Haddad contra Bolsonaro no Brasil, Maduro contra Guaidó na Venezuela, Sanders e o Partido Democrático contra Trump nos Estados Unidos. Eles são a ala esquerda da política de Castro na América Latina ... e internacionalmente. É que, vários renegados do trotskismo, juntamente com o stalinismo cubano, durante anos, se dedicaram a isolar, cercar e caluniar as massas revolucionárias martirizadas da Síria, apoiando o massacre e genocídio do fascista Al Assad e do genocida Putin, por conta do imperialismo. Juntos, eles convenceram toda a classe trabalhadora latino-americana e mundial de que Al Assad e Putin eram "aliados dos povos oprimidos do mundo". Junto com os EUA e as potências imperialistas europeias, eles montaram uma "frente antiterrorista" que, com Al Assad fazendo o "trabalho sujo" e com a desculpa do ISIS, encheu de sangue a revolução síria. Isso permitiu que o imperialismo e a burguesia atacassem a classe trabalhadora mundial com demissões, impondo planos de flexibilidade trabalhista e tirando todas as suas conquistas.
O que dizemos aqui é, infelizmente, o que aconteceu naquela época. É que quando no seminário um quadro do stalinismo castrista fez sua apresentação justificando a expulsão e assassinato de dirigentes da IV Internacional de Cuba na década de 1940, como Sandalio Junco, os ex-trotskistas presentes calaram-se e permitiram ele terminar com calma essa “dissertação”. Mais do que uma vergonha, isso é uma traição. E dos traidores se diz: traidores.
Assim, o stalinismo primeiro "se desculpou" com eles e diante de tanta submissão dos liquidacionistas do trotskismo, eles acabaram esfregando orgulhosamente seus massacres contra os trotskistas, e não se contorceram nem saíram daquele encontro denunciando os traidores e assassinos cubanos do stalinismo que matou os trotskistas! Este fato demonstra todo o papel dessas correntes ex-trotskistas que estão prostradas diante do castro-stalinismo.
A nova internacional do stalinismo e os renegados do trotskismo se encontraram em Havana
Este é o papel que os ex-trotskistas desempenham na política internacional da chamada “Nova Esquerda”.
Após a rendição da URSS e de outros estados operários em 1989, eles se dedicaram a sustentar e legitimar por anos os remanescentes dos antigos Partidos Comunistas. Hoje eles se tornaram correntes neo-stalinistas e dissolveram definitivamente a IV Internacional para marchar para partidos únicos aos pés dos stalinistas, apagando o rio de sangue que existe entre o trotskismo e o stalinismo.
O que aconteceu em Havana foi um encontro dessa nova internacional que os stalinistas e liquidacionistas da IV Internacional criaram. Prova disso é que farão um segundo encontro em São Paulo em junho do ano que vem.
Assim, junto com os stalinistas, os renegados do trotskismo apoiam o cão Bashar na Síria. Eles apoiam a política de colaboração de classes do castrismo. Eles são mesmo aqueles que apresentam stalinistas confessos como Gramsci como "pró-homens da revolução socialista". O encontro de Havana foi o encontro de reconciliação, mas não dos trotskistas com o stalinismo, e sim dos traidores da IV Internacional com os algozes do movimento revolucionário internacional.
Esta nova internacional tem como programa central a política proposta por Fidel Castro para garantir que a bandeira ianque volte a triangular em Havana: "o socialismo já não existe nem em Cuba". Assim, ex-trotskistas juntamente com stalinistas, levantam a luta por uma "democracia real", para fazer os trabalhadores do mundo acreditarem que é possível melhorar suas condições de vida no âmbito do atual regime, buscando enterrar a luta pela revolução socialista, quando esta é a única solução para as penúrias das massas diante da falência deste podre sistema capitalista imperialista.
Os trotskistas não participam deste seminário do castrismo. Nunca nos reconciliamos e nunca nos reconciliaremos com o stalinismo, o maior traidor do proletariado mundial.
O trotskismo não chegou a Cuba. Em Havana estavam aqueles que há muito liquidaram o legado revolucionário da IV Internacional.
Contra todos eles, o verdadeiro trotskismo se reencontrará em Cuba, recuperando a IV Internacional das mãos daqueles que a entregaram ao stalinismo, para preparar uma nova revolução política e social, para expropriar o imperialismo e a nova burguesia, para derrotar o regime de Castro e impor a restauração da ditadura do proletariado sob formas revolucionárias para colocar Cuba como um bastião da revolução em toda a América Latina, nos Estados Unidos e em todo o mundo.
De mãos dadas com a classe trabalhadora de toda a América Latina e seus melhores aliados, os trabalhadores norte-americanos, as heroicas massas cubanas se levantarão novamente. Os liquidacionistas do trotskismo que cobrem as costas daqueles que entregaram a revolução cubana, nunca!
Florencia Barcaz e Omar Abeidy
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Cartaz do dia de seminário organizado pelo stalinismo cubano
Dia do seminário organizado pelo stalinismo cubano
Pablo Oprinari (segundo a partir da esquerda), dirigente do MTS do México (PTS), apresentando o livro "Escritos Latino-Americanos" editado pelo PTS, junto com os organizadores do seminário sobre Trotsky em Havana
Obama com Raúl Castro em Havana, Cuba
Clipping da primeira página do jornal El País do Estado Espanhol de 20/10/1978 |