Desde as trincheiras da Aleppo martirizada
Para o jornal “A Verdade dos Oprimidos” de Síria
Em Aleppo só ficou o povo pobre e os oprimidos. LUTAM E RESISTEM nos bairros mais humildes onde vivem os trabalhadores.
Eles não vão embora ... Para onde iriam? Para onde? Deixar sua casa para o nada? Para cair sob as bombas e o fuzilamento dos fascistas de Al Assad que os cercam junto dos tanques da ONU?
O povo de Aleppo, que resiste um martírio sem limites, pergunta e eles mesmos se respondem... para nós, massacre. E ao ISIS? Não dizem que lutam contra o ISIS? ESTÁ A 40KM A ZONA QUE CONTROLAM E NÃO LANÇAM MAIS DO QUE SAUDAÇÕES.
E O ELS? Onde está, com seus tanques, e mísseis Tow da Turquia? Onde estão? Não estão. Seus generais ricos negociaram sua rendição e foram embora com suas famílias e salvo-condutos. E o povo?
O povo, que protagonizou essa grande revolução hoje massacrada já compreende: entregaram-nos também de dentro...
NÃO GANHA AL ASSAD! OU SE O FAZ, É GRAÇAS À QUINTACOLUNA DE SEUS EX GENERAIS PASSADOS PARA O LADO DA REVOLUÇÃO EM 2011 E 2012 PARA DEPOIS CONTROLAR ELA E, COMO O FAZEM AGORA, A ENTREGAR DE DENTRO...
E a Turquia? Em Genebra e Viena com os EUA e a Rússia, partilhando o montante. E as YPG? Já ocuparam com os generais fascistas de Al Assad o Norte de Aleppo.
E se, aprendemos. Será tarde?
Ainda estamos vivos nós revolucionários da revolução e não da entrega... os que não temos nada que perder e o único que temos está aqui e vamos defender.
Em silêncio, saem os amigos dos bairros Sukari, Fardus, Ansari, Sheiq Said, onde vão? Aonde vamos? Ocupar o front, a frente de combate, as posições rebeldes que os oficiais do ELS entregarm.
SABEMOS QUE NOS SUBÚRBIOS, NAS ZONAS REBELDES DE TODA A PROVÍNCIA DE ALEPPO NOSSOS IRMÃOS OCUPAM SEUS POSTOS E ORGANIZAM A LINHA DE DEFESA.
Falta pouco, mas, onde ir? Sem a revolução nem o pão e a liberdade; sem nossos amigos e famílias assassinadas e aqui enterradas. Para onde ir? Por que temos que ir embora? O nosso está aqui e o vamos defender!
Os oprimidos do mundo saberão que os orgulhosos trabalhadores e oprimidos da Síria jamais nos rendemos perante os opressores.
SENTEM-SE O BARULHO DAS METRALHAS DO MERCENÁRIO E SE ESCUTA O SILÊNCIO DO REBELDE QUE JAMAIS FOI ESCUTADO... MAS HÁ DE ESTOURAR COMO UM BARRIL EXPLOSIVO NOS OUVIDOS DOS TRAIDORES.
Declaração dos combatentes da Brigada León Sedov
Desde o Aleppo revolucionário
Brigada Mustafa Abu Jumaa