14/11/2015

A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA DE VIENA

Quem votou e delegou os assassinos dos EUA, da Rússia, As assad, França, Alemanha, os fascistas da Arábia Saudita, Turquia, que definam realizar um cronograma eleitoral e definir quem intervém em supostas futuras eleições, e quem não na Síria?
Quem é esta gente para decidir o destino da Síria depois de massacrar as massas?
A mesa de Viena é a mesa dos genocidas e ladrões da Síria.

Rússia e EUA enfrentados na Síria? NÃO MINTAM MAIS! A diferença entre eles? Se já é o momento em que o inapresentável Al Assad se retira, depois do genocídio sírio... todos entraram em acordo que seguem massacrando as massas até janeiro, com o cão Bashar.

O faz o ELS em Viena? Em nome quem foi? Os generais do ELS se preparam para fazer um exército único com os generais assassinos de Al Assad.

A resistência não vai permitir! O sangue não se negocia! Fora da síria a Conferência de Viena dos EUA, Rússia, e o cão Bashar! Fora o ISIS e os generais vendidos do ELS!

Uma só intifada da Tunísia a Damasco, do Iêmen a Jerusalém, da Grécia a Paris e Nova Iorque!
Lugar aos shoras! Lugar aos Comitês de Coordenação da Resistência!

Fora já da Síria todas as mãos dos assassinos das massas! Basta já! Eles querem esmagar os explorados e continuar sangrando a Síria. Estão repartindo o botim...
Deve-se expropriar os expropriadores e assassinos do povo sírio e das massas do Magreb e Oriente Médio!
Deve-se nacionalizar sem pagamento e sob o controle operário as petroleiras imperialistas! Deve-se desarmar seus exércitos!

A resistência não se rendeu! Os generais sem batalha do ELS, sem disparar um tiro, acabam de entregar ao exército de Bashar a estrada sul que conecta Aleppo. O papel da “oposição” moderada é deixar cercada a heroica resistência das massas para que se rendam diante dos generais e políticos assassinos reunidos em Viena.

A resistência não se rende! Seus porta-vozes são os 800.000 refugiados que chegaram à Europa, recebidos pelos trabalhadores europeus como seus irmãos.
Os representantes da resistência não estão em Viena. Seus representantes são os refugiados cercados nos campos de concentração e que não podem entrar na Europa.

O campo de batalha é a guerra de classes internacional.
Os inimigos da revolução síria respiram em Viena. A resistência respira na greve geral grega e nos combates por 15 dólares a hora nos Estados Unidos. Ali se decidirá o futuro da batalha da Síria. Este combate da síria abriu uma nova frente, e é a batalha das massas palestinas para recuperar Jerusalém.
Por uma Síria livre, de operários e camponeses! 

Abu Muad, coautor do livro "Siria bajo fuego"